BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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segunda-feira, 25 de junho de 2007

NO (DES)GOVERNO SOCIALISTA - ALTERNATIVAS PARA O TGV

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Acho interessante o Editorial do Jornal Expresso desta semana - 23.06.2007 - que aproveito para reproduzir

Alternativas para o TGV Por coincidência, ou não, na mesma página em que o ‘Diário de Notícias’ publicava um trabalho sobre o TGV, um anúncio da empresa Vueling - uma «low cost» da Iberia - oferecia voos para Madrid a partir de 30 euros, com tudo incluído. Este facto é suficiente para se entender a pressão de custo e comodidade que existe, já hoje, sobre o transporte ferroviário de alta velocidade.
Recorde-se que, no início da discussão do TGV, o preço referenciado para uma viagem Lisboa-Madrid rondava os 100 euros. Hoje, uma companhia aérea propõe o serviço por menos de um terço.

Claro que existem outros factores a ponderar, nomeadamente o transporte de mercadorias (embora se duvide desta urgência de enviar contentores a 300 km/hora). Há ainda, talvez, o argumento mais sólido: o da ligação de Portugal à rede europeia de Alta Velocidade.
Mas, tendo em conta o investimento (cerca de oito mil milhões, mais do dobro do que o aeroporto), ele tem de ser muito bem pensado e discutido. Caso contrário, estaremos, uma vez mais, a fazer figura de novos ricos, como um dos protagonistas de um livro de Steinbeck que, morando num bairro de lata sem electricidade, todos os dias ‘aspirava’ a casa só para mostrar que tinha aspirador.

Se a ligação europeia ainda é discutível, a ligação ao Porto é totalmente questionável. Sendo esta ligação mais cara do que a de Lisboa a Badajoz, e apesar de retirar mais de uma hora ao percurso (comparado com os pendulares), é duvidoso que este investimento tenha racionalidade.
Mas também nada obriga a que a ligação portuguesa à Alta Velocidade se faça obrigatoriamente a partir de Lisboa ou do Porto. Por vezes, é o costume de raciocinarmos como um país rico e grande que nos impede de chegar a conclusões com bom senso.

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